A arte emerge detrás de lhe dar forma.
Começa de um nada aparente,
um nada já dentro da gente.
Não digas nada,
observa apenas!
Desenho que adquire um traço sublime,
à medida que se desenvolve
com a força das veias no martelo
que define a talha do corte.
De sentido de dá o jeito,
a cada pedra que surge
um toque lhanez,
singular em sua forma;
Sem par, numa outra encaixa.
Prossegue o calceteiro na dança,
surge o entrelaçando pedrês.
De brisa no rosto
segue avante o tapete pétreo,
persistirá imutável às memórias das gentes.
A pedra nasceu em bruto
Para mim é apenas fruto
Não digas nada, observa apenas…
Poema e Fotografia de Miguel Gouveia
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